sábado, 28 de agosto de 2010

insight advindo de um banho




























Sou eu um Homem. Sim, um Homem, ser humano, serumano, serrumano, cegohumano, cego humano.

Um ser cheio de pensamentos que não fazem sentido algum. Cheio de percepções grandiosas sobre ínfimas coisas, por exemplo notar que a gota, ao cair, reflete as imagens ao seu redor em uma óptica invertida, assim como a colher, que por sua vez mostra meu rosto de ponta cabeça. Não acredito que isso seja de grande importância, mas, no momento em que me vejo pensando nisso faz muito sentido imaginar o que ocorre para que isso ocorra (redundante enfatizar). E quando acho que sou louco por pensar neste tipo de coisa, dedicando-me de cinco a dez minutos, me vem a cabeça de que as explicações científicas sobre os mesmos levaram muito mais tempo, até mesmo anos, quem sabe séculos.

Bem, com isso não quero dizer nada, somente algo. E não estou sendo controverso, pois sou humano, como disse acima, e não pretendo criar heterônimos para cada uma de minhas personalidades, pois ser humano é ser um ser humano, um fazedor de neologismos desde os tempos primórdios, ou será primata? Bem, ser um Ser é não ter que ser coeso, é ser um antônimo, reunido em uma reunião de autônomos cheia de Antônios.