sábado, 29 de maio de 2010

Show da banda De Freud























Para os amantes do som underground, e das bandas independentes, dia 12/06 (sábado) no Café De la Rose
Endereço: Av. Amaral Gurgel, 48 (á 5 min. do metrô Sta. Cecília e metrô República) - São Paulo - SP - 01221-000
A partir das 22h00 a apresentação da tão aclamada banda DE FREUD.
Quem tiver interesse me liga ou deixa scrap. R$10 a entrada.


Fot0s do Admiravel De Freud - https://picasaweb.google.com/105311489793956694352/DeFreud?fgl=true&pli=1#5467609284191146018

http://events.myspace.com/Event/View/4639346

domingo, 16 de maio de 2010

A falta de nexo que tenho em meu ser é tão grande que mal posso me compreender


Um Disléxico sem Nexo

Eu sou um louco em um mundo de sãos
Ou quem sabe um são querendo ser loco
A minha coerência é incoerente
E o meu corpo a minha alma não sente

O sentido da vida é tão fácil entender
Nós só complicamos para não o ver
As respostas estão dentro do coração
E há muito tempo gravadas em uma esmeralda

Não há um mundo sem regras
Porém um dia sem tê-las é o que há de melhor
Eu não ouço, eu não vejo, eu não falo
Eu sigo a descida no embalo

Não peço desculpas, não falo obrigado
Hoje sou mais um renegado
Um bastardo! Sem leis...
Nunca sim ou um não, sempre talvez...

O meu corpo não corresponde
Aos comandos que eu o imponho
São poucas às vezes que tenho a chance
De viver dentro de um sonho

As palavras que soam bonito
Para mim hoje fazem sentido
Já não mais as vejo banhadas
Por um rio de demagogia

Porém toda palavra que se é repetida
Ao decorrer dos ouvidos
Vai perdendo sua vida
Eu descobri que pra ser velho, basta não ser novo
Mais ainda bem que estou na garantia
E essa dor de cabeça que afoga meus sonhos
Fui medicado com sobriedade

Eu só sou o reflexo de alguém
Eu não sou o espelho de ninguém

No que eu digo não há nexo
E eu só faço isso pra te ver perplexo
Olhe a sua influência
Verá seus heróis sofrendo de abstinência

Escute: o que faz sentido?
Eu saio nas ruas buscando perigos
Pois a vida está tão monótona... tão igual
Talvez seja por isso que eu sou tão banal

Eu zombo do lago, pois ele fica parado
Eu riu do rio, pois ele é um deságuo
Admiro o mar com sua correnteza
Queria eu ter sua natureza

Eu era um homem quando era garoto
O que restou foi tão pouco

É, e agora que sou um jovem velho?
Quero a sorte, que no Egito antigo,
Era símbolo um escaravelho

Eu sou os opostos que se atraem
Eu sou alguém no mundo de ninguém
Sou o perplexo da humanidade
Sou um disléxico em uma sala de aula

Me diz um refrão por favor
Você pode sentir a batida do amor?
O coração é uma bunda ao contrário
Visível assim só para um otário
E pra um visionário

E minhas filosofias de bar
Onde é que vão levar

E esse universo que é contido em um grão de areia
É o mesmo que convivo dia a pós dia
Porém o que me dizem nesta cadeia
É que a vida se trata de monotonia

Nós já estamos tão acostumados a ver as respostas
Que elas já nem fazem sentido
E para enxergar tudo isso
Eu só precisei de um litro...

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Uma prisão chamada Monogamia


MONOGÂMICO FIEL

Algum dia vou me comprometer
Monogâmico fiel
Porem não me comprometo
A assinar nenhum papel

Esse tal de casamento
Ainda não me convenceu
Pra que é que ele serve?
O que ele quer “de eu”?

Todos felizes
Rindo a toa
O primeiro ano
Leva numa boa

{Refrão}
Meu pai já me dizia
Desde muito cedo
Que quando chega os filhos
É que a vaca torce o rabo
Que quando a conta aumenta
É que se sente o nabo

Não to aqui para dizer
Que casamento é ruim
Só não desejo pra ninguém
O que eu não quero para mim

A indústria já se apropriou
O comercio com ele já lucrou
O amor é mesmo uma beleza
Pena que ele não ponha a mesa

De véu e grinalda
Jurando o amor que tem
Mas depois de cinco anos
É separação de bens