terça-feira, 18 de novembro de 2014

Esquerda e Direita



Discurso enlatado me da cansaço. Toda vez que ouço cartilha da esquerda ou slogans da direita me bate um soninho e uma vontade de ignorar.

A esquerda decora bem melhor que a direita, e isso é louvável. Sempre tem um texto grande na ponta da língua, cheio de generalizações e boa vontade. É de uma utopia quase que infantil, de um amor ao próximo tão guti guti.

Já a direita, há a direita, essa sim é um barato. Repete frase que vê em desenho animado como se fosse politica de primeira....tem slogan pra tudo: Bandido bom é bandido morto; Ta com pena leva pra casa; Com essa saia tava pedindo; BomBril Mil e uma utilidades...e assim vai....tão certa dentro de suas incertezas.

Olha, pra mim tem gente competente de ambos os lados, assim como tem energúmeno a rodo. Eu gosto mesmo é de conversar e não ouvir repetições. Eu gosto de gente que tem algo a dizer, mas que pensou um pouco antes de sair falando. Eu gosto de opiniões fortes e de pausas dramáticas. Eu gosto de poder conversar sem ter que te perguntar sua ideologia previamente. Chego inclusive a achar que eu gosto mesmo é de gente que nem sabe (não quer saber) de ideologia....mesmo porque ideologia é o quê?

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Pontos na Vista




Quando eu fecho os olhos 
Me vem seu rosto 
Mas com desgosto 
Mas com desgosto 

Como a luz forte 
que queima minha retina e deixa pontos 
Como a luz forte 
que queima minha retina e deixa pontos 

Eu quis te querer 
Tentei sem porquê 
Lutei pra fazer 
Uma relação que não tinha porque ser 
Uma relação que não tinha porque ser 

Eu me convenci que gostava de ti 
“Quero me apaixonar”, eu repeti 
Como quem pede desculpas a si mesmo 
Como quem pede desculpas a si mesmo 

E foi assim que eu vi a historia se repetir 
padrões simétricos e tão conexos 
É tudo um ciclo, um grande circulo de vícios 
Em um monociclo, num circo o Sid Vicious 

Quando passa por mim 
me deixa aflito 
É o fim de um ciclo 
Espero que sim 

Quando passa por mim 
me deixa aflito 
Quero mais sentido 
E não tão sentir.

segunda-feira, 10 de março de 2014





Acabou o Carnaval.

A prosopopeia. 
A prosódia de uma vida. 
O Hedonismo liquefeito. 
As drogas sem efeito. 

A figura de linguagem que dá vida ao inanimado. 
A acentuação de fatos corriqueiros, agudos ou não. 
O gozo. 
Os medicamentos em forma de bolinhas pequenas. 

Meu coração gritava. 
Atônita, pairava a sílaba tônica. 
Prazer! 
Homeopatia. 

E o grito tomou forma, virou ave e voou. 
¨¨^^¨¨~~`´`´¬¬. 
Porra!!! 
Placebo?